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"Não é pela IL que haverá instabilidade", assegura Rocha, apelando ao voto dos eleitores "zangados"

O líder liberal garante a disponibilidade da IL para um entendimento pós-eleitoral com a AD com vista a uma solução de centro-direita “reformista”. Para isso, será preciso que o partido tenha “força” eleitoral - e apela aos eleitores "zangados" e aos indecisos.

HUGO DELGADO

"Não é pela IL que haverá instabilidade no país”. Ao sexto dia de campanha, Rui Rocha não desfaz o tabu sobre uma eventual coligação com a AD, mas levanta o véu sobre as condições. Em sintonia com Luís Montenegro, o líder liberal está apostado em passar a mensagem do partido e evita antecipar cenários após 18 de maio. Mas reafirma a disponibilidade para um entendimento pós-eleitoral com a coligação, com vista a uma solução de centro-direita “reformista” e “estável”. Para isso, será preciso que o partido tenha “força” eleitoral - e apela aos portugueses "zangados", de olho no eleitorado do Chega, e aos indecisos.