Se, na quarta-feira, André Ventura disse estar ciente da diversidade étnica do país e defendeu que “todos terão que cumprir a lei, sejam ciganos ou não ciganos”, esta quinta-feira, o líder do Chega endureceu em Braga o seu discurso após um protesto da comunidade cigana e, no final da curta arruada pelo centro da cidade, exortou os seus apoiantes para que “não se deixem ameaçar”, e reforçou que pretende “acabar com a mama em que este país se tornou nos últimos 50 anos”.
Exclusivo
Ventura recebido de novo por protestos de ciganos: “Vocês é que são racistas, têm de trabalhar", responde
No dia anterior, o líder do Chega disse dito que queria governar “no país em que está”, com “pessoas de todas as etnias e de todas as nacionalidades”, mas em Braga acabou por voltar aos ataques contra a comunidade cigana e a sugerir que os recentes protestos são organizados pelos “partidos da esquerda”