O debate começou com um cerco ao Capitólio. A manifestação de polícias marcada para o Terreiro do Paço subiu até ao espaço - o teatro Capitólio, em Lisboa - onde iriam debater os dois candidatos a primeiro-ministro e criou um clima de tensão que duraria todo o debate.
Luís Montenegro abriu hostilidades, para responder ao cerco montado lá fora (e que só desmobilizou quando os dois saíram do Capitólio), dizendo que estava disponível para “encetar o processo negocial” com as polícias. Pedro Nuno disse igual, mas acrescentou-lhe um ponto: “A garantia da ordem é fundamental” e é graças às forças de segurança que “o Estado de direito democrático funciona”. Porém, “não se negoceia sob coação”. O aviso ficou dado.
Foi com esta entrada que o socialista, num debate em que muitos indecisos do centro estariam a ver, quis falar para o centro, falando em estabilidade e respeito pelo Estado de direito, passando dos polícias para a governabilidade com o mesmo objetivo.