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Raimundo e Tavares mantêm porta aberta a “convergência” de esquerda e criticam “chantagem” do PS

Alinhados na disponibilidade para um entendimento à esquerda, Paulo Raimundo e Rui Tavares deixaram críticas ao apelo ao voto útil do PS e à “incoerência” da direita. Questões laborais, investimento na Cultura e direito à greve dos polícias uniram CDU e Livre, já o conflito na Ucrânia e a UE dividiram as duas forças políticas

Imagens TVI

Se Rui Tavares foi sempre inequívoco na defesa de um entendimento pós-eleitoral entre os partidos de esquerda, Paulo Raimundo primeiro admitiu ser pouco provável a repetição da ‘geringonça’ e agora mostra-se cada vez mais aberto à convergência. O que ficou mais evidente no frente-a-frente desta terça-feira, na CNN. Foi um debate cordato entre o secretário-geral do PCP e o co-porta-voz do Livre com ambos a manifestarem-se disponíveis para entendimentos à esquerda após 10 de março. Unidos nesse objetivo, Raimundo e Tavares deixaram críticas à “chantagem” da maioria absoluta do PS e apontaram ainda baterias à direita.