Se Rui Tavares foi sempre inequívoco na defesa de um entendimento pós-eleitoral entre os partidos de esquerda, Paulo Raimundo primeiro admitiu ser pouco provável a repetição da ‘geringonça’ e agora mostra-se cada vez mais aberto à convergência. O que ficou mais evidente no frente-a-frente desta terça-feira, na CNN. Foi um debate cordato entre o secretário-geral do PCP e o co-porta-voz do Livre com ambos a manifestarem-se disponíveis para entendimentos à esquerda após 10 de março. Unidos nesse objetivo, Raimundo e Tavares deixaram críticas à “chantagem” da maioria absoluta do PS e apontaram ainda baterias à direita.