Paulo Raimundo fez logo questão de dizer ao que vinha: o jornalista lembrou que o PCP defende a criminalização do enriquecimento injustificado, uma medida já travada pelo Tribunal Constitucional, e perguntou ao líder comunista se estaria disposto a juntar-se ao Chega para levar a mudança legislativa avante.
“Nós nunca acompanhamos nenhuma medida do Chega, e orgulho-me disso. Temos essa medalha. Não vamos alimentar, a hipocrisia, demagogia, nem propostas que de manhã são uma coisa e à tarde outra”, afirmou Paulo Raimundo, apontando que a corrupção em Portugal está sobretudo nas “privatizações, negociatas e compadrios de grandes grupos económicos e paraísos fiscais.”