“A única coisa que está em debate é se o círculo de compensação — porque todos concordam com o seu benefício — deve ser de 40, 30 ou 20 deputados”. O líder parlamentar da Iniciativa Liberal, Rodrigo Saraiva, disse isto a 15 de dezembro, no dia em que o Parlamento chumbou a proposta do seu partido que previa a criação de um círculo nacional de compensação para as eleições legislativas.
Os liberais sugeriam que esse círculo fosse composto por 40 mandatos para “mitigar o problema dos votos desperdiçados” — só nestas eleições, e segundo os dados provisórios, mais de 673 mil votos foram “para o lixo”.
Luís Aguiar-Conraria, professor de Economia e colunista do Expresso, propõe outro exercício: para as contas serem mais fáceis, faça-se a simulação de como seriam os resultados destas legislativas com “um círculo adicional e de compensação de 20 deputados”.