Falhado o objetivo de uma maioria que desse conforto à AD para governar com o apoio quase garantido da Iniciativa Liberal, a coligação prepara já o terreno para os meses que aí vêm com o plano b: avançar com a parte do programa que pode executar sozinha e negociar medida a medida tudo o que tenha de passar pelo Parlamento, exigindo “responsabilidade” aos partidos. E assim ganhar tempo e perceber que efeito essas medidas têm no eleitorado - e na gestão dos dois partidos que, juntando-se, podem derrubar o novo Governo, PS e Chega.
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AD prepara terreno para governar em minoria: ónus na “responsabilidade” de todos, olho em “aliança” PS-Chega
Como outros governos minoritários, coligação espera negociar “voto a voto”, medida a medida no Parlamento. E o que puder executar sozinha, faz fora do Parlamento. Ganhando tempo e percebendo como reage o país e os outros partidos, se for derrubado Montenegro tem a cartada da “aliança negativa” entre PS e Chega para dramatizar