Hoje foi o primeiro dia da continuidade da sorte da esquerda, é nisso que acredita Rui Tavares. Na sede do Livre no Porto, há papoilas pintadas na parede, uma estante com livros (entre eles, pelo menos um de Rui Tavares), um cartaz do Movimento das Forças Armadas e outro, um pedaço de cartão com “eco-socialismo” escrito a tinta verde.
Foi aí, um espaço com pouquíssimos metros quadrados onde se multiplicavam as pessoas – talvez mais de quarenta – que se iniciou uma conversa informal sobre feminismo na política e na vida em geral, para depois os militantes e candidatos pelo Livre saírem para as ruas molhadas do Porto para participarem na marcha feminista do Dia Internacional da Mulher e, por fim, terminarem o último dia de campanha num comício.
E num final de dia dedicado às mulheres, “agora o Rui Tavares pode falar”, disseram elas.