É uma das caras menos conhecidas do Bloco de Esquerda com maior probabilidade de ser eleito. Fabian Figueiredo é o número dois por Lisboa e seria preciso uma catástrofe eleitoral para não seguir até à Assembleia da República como deputado. Mas nas ruas, quando caminha ao lado de Mariana Mortágua, ainda passa despercebido.
Nascido em 1989 em Zurique, o dirigente bloquista cresceu em Santa Maria da Feira até aos 18 anos, quando se mudou para Coimbra onde estudou sociologia antes de se fixar em Lisboa. Apanhado pelos anos da troika que empurraram o seu núcleo familiar para fora do país, foi trabalhador-estudante para conseguir acabar os estudos. “A história da minha família é a história de milhares de famílias portuguesas que ciclicamente procuram oportunidades fora de portas”, diz em entrevista ao Expresso.