Exclusivo

Legislativas 2024

Em dia de festa, Jerónimo de Sousa fez ode ao PCP “insubstituível” e lembrou que não há “vencedores antecipados”

O antigo líder comunista criticou os prognósticos que colocam o partido perto da morte parlamentar e lembrou que “não há vencedores antecipados”. O ex-líder colocou o partido como uma “força indispensável e insubstituível” e pediu um resultado eleitoral que “sirva os trabalhadores e o país”

Comício CDU no Teatro Garcia de Resende em Èvora, com Paulo Raimundo, Jerónimo de Sousa e Alma Rivera.
Ana Baiao

Depois da presença no desfile do Rossio, Jerónimo de Sousa voltou a aparecer ao lado de Paulo Raimundo no comício que assinalou o 103º aniversário do PCP, em Évora. Desta vez, subiu ao palco para alegria dos presentes que aplaudiram a entrada e a saída de cena do líder histórico. Jerónimo de Sousa não ignorou o fantasma dos maus resultados das sondagens que colocam os comunistas em risco de reduzirem ainda mais a bancada parlamentar. Contudo, lembrou que “o povo não votou” e não há “vencedores antecipados”. Ou seja, até às eleições ainda tudo pode acontecer e a CDU ainda pode “trocar as voltas” a quem já declarou a sua morte.

“Ouvimos por aí muitos construtores de cenários e prognósticos a reclamar vencedores e vencidos. Está na hora de lembrar que o povo ainda não votou, não há vencedores antecipados”, atirou. O ex-líder comunista aproveitou a sua única intervenção durante a campanha eleitoral para apelar a uma mobilização suficientemente forte para causar um volte-face. "Vamos trocar as voltas neste tempo que falta e ainda é muito. E com o nosso empenho e trabalho assegurar resultados mais fortes para a CDU”, pediu.