“Os imigrantes não estão a mais, são bem vindos”. Foi esta a frase mais repetida na manhã bloquista desta terça-feira. A cinco dias das eleições, - até porque a direita coloca o Bloco ao “caos” que diz existir no controlo da imigração, por ter sido este partido a negociar com o governo o fim do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) - o Bloco de Esquerda foi à Solim (Solidariedade Imigrante), um canto escondido e num beco sujo da capital a poucos metros da renovada zona turística perto do porto de cruzeiros. Aqui, a sala de espera está cheia e há fila à porta, mas são poucos os potenciais eleitores.