No mesmo dia em que teve de se justificar por causa dos financiamentos do Chega, e num momento em que nenhum dos principais líderes lhe responde aos sucessivos desafios, André Ventura jogou uma cartada radical e de risco, seguindo a escola da extrema-direita estrangeira: lançar dúvidas e desconfianças no eleitorado sobre o processo e os resultados eleitorais.
Precisamente a meio da campanha, e quando a subida nas sondagens estancou e o Chega começa cair (como no estudo ICSTE/ICS para a SIC e o Expresso) o líder do partido passou ao ataque com uma estratégia e argumentos que se assemelham ao que Trump fez nos Estados Unidos e Bolsonaro no Brasil, alegando manipulação do processo a favor do PS e do PSD nos círculos do estrangeiro.