O Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) do Ministério Público de Braga abriu um inquérito-crime a vários membros dos órgãos distritais do Chega de Braga, incluindo ao deputado à Assembleia da República Filipe Melo. Entre outros delitos, pode estar em causa o crime de desobediência.

O inquérito-crime surge na sequência de um processo cível colocado por uma ex-militante do Chega, que acusa a atual distrital do partido de não ter legitimidade para permanecer em funções e de estar a tomar decisões ilegalmente. Para o comprovar, Gabriela Cardenas requereu em tribunal o acesso a uma acta de uma reunião do partido em Terras de Bouro, em 2021. Antes já havia tentado sem sucesso obter o documento junto dos responsáveis distritais do Chega.