Ainda não é um programa económico, nem sequer uma previsão do cenário macroeconómico do PSD para a próxima legislatura, mas o candidato a primeiro-ministro Luís Montenegro começa a destapar algumas das propostas, e das ideias, que vai levar com o CDS para a campanha eleitoral.
Por um lado, distanciando-se de quem tem à direita, quando diz que a AD “não vai alinhar em leilão de propostas, a ver quem dá mais” (referência óbvia à convenção do Chega) e, por outro, afastando-se do PS na presença do Estado em áreas como saúde e educação. Assim, Montenegro confirma duas reversões de medidas dos governos de António Costa: na primeira área, com o regresso das PPP nos hospitais, e na segunda, com os contratos de associação nas escolas. Para os impostos, o líder do PSD promete descidas tanto no IRS quanto no IRC.