Segurança, Defesa, imigração são temas habituais no discurso do Chega, que os dois maiores partidos tentam não deixar só a Ventura. No congresso do PS, foram, aliás, feitos vários alertas nesse sentido. A começar pelo presidente socialista, Carlos César, que defendeu um esforço nos investimentos na área da Defesa e da soberania
“Quando os desenvolvimentos envolventes, e cada vez mais próximos, nos trazem perigos, ou pelo menos avisos que não perspetivávamos com a mesma urgência, outros sectores exigem a nossa atenção. São, por exemplo, os casos que afetam cada vez mais a nossa segurança coletiva”, disse César, no seu discurso. “Temos de tomar consciência de que o preço de sermos parte de uma Europa política democrática e da Europa social que queremos aprofundar e do nosso modo de vida em liberdade é, também, o do reforço das capacidades de dissuasão das nossas sociedades face às ameaças em contrário de outras forças ou países. E teremos de estar disponíveis para esse esforço, em conjugação com os nossos aliados de sempre e no quadro das organizações multilaterais comprometidas com esses objetivos basilares”, acrescentou o dirigente socialista.