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Ministro da Defesa deixa caças F-35 no ar, mas abre caminho com Finanças para equiparação de militares e polícias

Nuno Melo chamou o ministro das Finanças, Miranda Sarmento, esta sexta-feira, para ouvir os chefes dos ramos no Conselho Superior Militar. Foram definidos “princípios gerais” de legislação para potenciar o recrutamento e a retenção, garantindo a equiparação às forças de segurança. Quanto à compra de jatos para substituir os caças F-16, o ministro diz que não está em curso nenhum processo de aquisição.

O novo ministro Nuno Melo não quer deixar que os militares sejam ultrapassados pelas polícias
Paulo Cunha/LUSA

O ministro da Defesa Nacional não se compromete para já com a despesa de €5 mil milhões para a compra de caças norte-americanos F-35, uma ambição da Força Aérea, como o Expresso noticiou esta sexta-feira, mas está a abrir caminho para que o processo de negociação das forças de segurança com a Administração Interna tenha equivalência nas Forças Armadas. Nuno Melo levou esta sexta-feira o ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, a uma reunião do Conselho Superior Militar, para definir os passos legislativos a dar para “dignificar” as carreiras dos militares na mesma medida das polícias.

Quanto ao tema dos caças para substituírem os atuais que já têm 30 anos, questionado pelo Expresso, o ministro preferiu não se pronunciar: “Atualmente não decorre qualquer processo de aquisição para a substituição dos caças F-16”, respondeu uma fonte oficial do gabinete do ministro, sem fazer mais nenhum comentário sobre as necessidades de defesa aérea do país.