Paulo Branco, o ex-diretor de Serviços de Gestão Financeira do Ministério da Defesa Nacional — que foi acusado de corrupção e branqueamento na operação Tempestade Perfeita —, disse num interrogatório do processo judicial que financiou as investigações académicas de Helena Carreiras, atual ministra da Defesa, só para esta dar um “carimbo científico” aos dados que eram recolhidos pela Direção-Geral do ministério.
No site do ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa, onde a ministra é catedrática, identificam-se dois estudos financiados pela Direção-Geral de Recursos de Defesa Nacional (DGRDN) e um pelo Ministério da Defesa, coordenados por Helena Carreiras, com o valor total de €20,4 mil. Deste montante, €10,8 mil foram para remunerar a investigadora.