Na semana passada, a administração da idD Portugal Defense ocultou ter dispensado, por acordo mútuo, o assessor “fantasma” que o ex-presidente da empresa, Marco Capitão Ferreira, tinha contratado em 2021 para participar de forma alegadamente fictícia num estudo e que não comparecia no local de trabalho, como o Expresso noticiou na edição da passada sexta-feira. A idD, que é a holding do Estado para as participações na área da Defesa, será alvo de uma auditoria do Tribunal de Contas, pedida esta semana pela ministra da Defesa, Helena Carreiras, na sequência das buscas ao ministério, em que Capitão Ferreira foi constituído arguido por corrupção e participação económica em negócio.
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"Assessor-fantasma" contratado por Marco Capitão sai de empresa do Estado com mais €8 mil no bolso
A administração da idD Portugal Defence já tinha negociado uma cessação do contrato de trabalho com José Miguel Fernandes, que o ex-secretário de Estado suspeito de corrupção tinha contratado em 2021. Questionada pelo Expresso há uma semana sobre o absentismo crónico do assessor do conselho de administração, a empresa ocultou que ele ia sair em setembro com uma compensação. A idD será alvo de uma auditoria