José Luís Carneiro rema muitas vezes contra as probabilidades. Começou a caminhada para a liderança do PS com quase 40% dos votos em 2023, mas muitos leram aquela marca na casa de partida mais como uma votação anti-Pedro Nuno Santos do que sinal de adesão à sua personalidade ou projeto político. Desta vez chega à eleição para secretário-geral do partido, que se realiza este fim de semana, sem alguns apoios da primeira eleição mas com o aparelho do seu lado, e isso garante-lhe bilhete direto para o lugar que almejou. Diz que o faz por “dever”, mas também por ter condições para liderar o PS neste momento difícil, depois da hecatombe eleitoral de maio.
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José Luís Carneiro, o novo líder do PS: um “ponderado” em busca do caminho
Este fim de semana o PS vai eleger em diretas o novo secretário-geral. Entre pedidos de compromisso e defesa de reformas, Carneiro procura distanciar-se de Pedro Nuno Santos. Quem é e para onde vai o novo líder socialista?