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CAP e Confederação do Turismo foram dizer ao Chega que só os imigrantes podem resolver falta de mão de obra e querem OE aprovado

Durante as Jornadas Parlamentares do Chega, o líder da bancada defendeu que o país apenas precisa de “imigrantes qualificados”, o que não passa por uma política de “portas abertas”, enquanto um deputado sustentou que o país não precisa de imigrantes para combater a falta de mão de obra. Mas a Confederação dos Agricultores de Portugal e Confederação do Turismo de Portugal foram taxativas: imigrantes são “vitais”

Francisco Calheiros, presidente da CTP
António Cotrim/Lusa

Com a proposta de referendo à imigração em cima da mesa, o Chega insistiu esta segunda e terça-feira na necessidade de criação de quotas para imigrantes durante as Jornadas Parlamentares, em Castelo Branco. Ideia que foi amplamente contrariada pelo secretário-geral da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), Luís Mira, e o presidente da Confederação do Turismo de Portugal (CTP), Francisco Calheiros, dois dos oradores dos painéis sobre a economia portuguesa e o mundo rural, que alertaram para a falta de mão de obra em ambos os sectores e os prejuízos para a economia.

A falta de mão de obra é uma realidade e tem sido ultrapassada pela imigração. Acho que não há outra maneira de o fazer”, disse perentório o presidente da CTP, Francisco Calheiros logo no primeiro painel sobre “Como Potenciar a Economia Portuguesa”.