A Força Aérea Portuguesa quer acompanhar os aliados europeus e da NATO para entrar no programa de armamento mais caro do mundo, sob pena de o país perder a sua soberania aérea. O general João Cartaxo Alves, chefe do Estado-Maior da Força Aérea (CEMFA), aponta a necessidade de Portugal adquirir 27 caças “invisíveis” norte-americanos F-35A, da Lockheed Martin, para substituir os 28 jatos F-16 do mesmo fabricante, que já contam com 30 anos de serviço e começam a ficar obsoletos.
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Portugal tem de gastar €5 mil milhões em aviões de guerra ou “perde a soberania aérea”
O chefe do Estado-Maior da Força Aérea alerta: "Há uma questão essencial, que é a integridade e a defesa aérea do nosso país, a nossa soberania. Sem caças credíveis não existe”. O general Cartaxo Alves só vê uma solução para substituir os F-16 com 30 anos: o programa dos jatos invisíveis F-35, que os aliados da NATO estão a comprar. Só que esta é a arma mais cara do mundo: 27 aviões custam €5 mil milhões ao longo de 20 anos, tanto quanto todas as compras militares em Portugal nos próximos 12 anos