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Política

Governo decidiu adiar a extinção do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras

Operação adiada dará tempo para eliminar obstáculos e dirimir conflitos. Sindicatos avisam para providências cautelares se direitos não forem garantidos

RICARDO MUSSA

O Governo decidiu ao início da noite de quinta-feira adiar a data de extinção do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), até aqui prevista para dia 12 de maio, depois de ter avaliado um cenário intermédio que passaria por calendário faseado para a sua aplicação. O objetivo é idêntico: garantir que as funções de segurança não falham — e que pelo caminho se removem obstáculos, normalizam os processos e se tranquilizam os mais de 1800 envolvidos.

Depois de dois meses de Governo em gestão (onde o processo parou), ainda não foi esta quinta-feira que avançou o processo legislativo que falta. Tudo junto, e faltando quer a definição concreta de quem seria integrado onde e uma nova estrutura que ficará com a missão de acolhimento de imigrantes e dos pedidos de asilo, a extinção arrisca-se a falhar logo no arranque.

Este é um artigo do semanário Expresso. Clique AQUI para continuar a ler.