A tranche de três mil milhões de euros tem como objetivo ajudar vários setores face à crise provocada pela pandemia do novo coronavírus. O primeiro-ministro sublinha a importância das verbas que "vão financiar medidas como o 'layoff', os apoios a trabalhadores independentes, os apoios aos país e o prémio aos trabalhadores do SNS Portugal".
Segundo o primeiro-ministro, "o SURE reflete a solidariedade da UE e a sua pronta resposta à crise", o que permite "continuar a proteger os postos de trabalho e os trabalhadores mais afetados"."Continuamos determinados na luta contra a pandemia e na mitigação dos seus efeitos sociais e económicos", refere ainda António Costa.
O ministro das Finanças, João Leão, tinha assinado no dia 27 de outubro o contrato de empréstimo para o programa SURE, para apoio ao emprego, no montante de 5,9 mil milhões de euros.
Na ocasião o Ministério das Finanças referiu que este é "o instrumento europeu de apoio temporário para atenuar os riscos de desemprego numa situação de emergência", que irá "permitir o financiamento de medidas de apoio à manutenção dos contratos de trabalho e outra despesa relativa à saúde no trabalho, no âmbito da resposta à crise provocada pela pandemia da covid-19".
Em 15 de outubro, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse que Portugal iria receber "em breve" 5,9 mil milhões de euros ao abrigo do programa europeu.
Portugal recebe tranche de três mil milhões de euros de fundos europeus
"Recebemos hoje a primeira tranche do empréstimo atribuído a Portugal no âmbito do SURE, programa europeu que apoia os Estados Membros no seu esforço de proteção dos trabalhadores e empresas. Saúdo fortemente a transferência destes 3000 milhões de euros de fundos europeus", escreveu o primeiro-ministro numa mensagem publicada na rede social Twitter.