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Grande Lisboa vai sair da calamidade. Autarcas alertam Governo para setembro

Decisão deve ser tomada no Conselho de Ministros da próxima semana, mas, atendendo ao evoluir da situação, o nível de resposta deve descer da calamidade para o estado de alerta. Eventual segunda vaga preocupa presidentes de câmara, que deixam vários avisos e exigências ao Governo. “Espero que não tenhamos mais um episódio de contenção do défice orçamental. Seria inadmissível”, diz Bernardino Soares

TIAGO PETINGA

O Governo deverá rever o estado de calamidade decretado para a região de Lisboa e Vale do Tejo na próxima semana. Nesse sentido, as 19 freguesias dos concelhos de Lisboa, Sintra, Amadora, Odivelas e Loures vão passar assim a ter regras menos restritivas em relação às que estão atualmente em vigor, sendo que o desenho final das medidas para a região ainda não está fechado. Mas depois de dissecados os números e os dados de transmissão da doença — mais controlada depois de ter sido decretado o estado de calamidade no início do mês -, foi esse o grande consenso que saiu da reunião desta segunda-feira entre Governo, representado pelos ministros da Administração Interna, Educação e secretário de Estado Adjunto, e autarcas da Grande Lisboa.

À saída da reunião, Eduardo Cabrita, da Administração Interna, garantiu que o estado de calamidade se mantém até final de julho, remetendo mais novidades para o Conselho de Ministros da próxima semana. O Expresso sabe, no entanto, que salvo um alteração drástica das atuais circunstâncias, estas 19 freguesias vão conhecer um aligeirar das medidas atualmente em vigor no início de agosto.