José Cutileiro, In memoriam

Al Vorspan (1924-2019)

Sionista convicto, também desde muito novo juntava a esse combate a luta pelos direitos do homem nos Estados

Albert Vorspan, que morreu na sua casa de New Platz, Nova Iorque, no domingo 17 de Fevereiro, de consequências de um cancro, foi judeu americano nascido em Minnesota onde, depois de passagem pelo Texas, os pais, judeus ortodoxos polacos imigrados para os Estados Unidos durante as décadas de terror que se seguiram ao grande pogrom de 1860 na Rússia Imperial, o pai caixeiro-viajante e a mãe doméstica, encontraram refúgio de tais ataques brutais mas onde anti-semitismo grassava ainda — Vorspan lembraria mais tarde em vários dos seus escritos que embora não houvesse, por exemplo, discriminação nos direitos políticos ou no ensino público, muitos clubes, restaurantes, fundações, escolas privadas, até comércios, vedavam acesso a judeus, em muitos lugares tanto ou mais do que a negros — e quase desaparecendo só depois da Segunda Guerra Mundial (em grande parte como resultado da criação do Estado de Israel e de crença na profecia fundamentalista cristã de que Cristo visitaria de novo a Terra Santa, povoada de judeus) reaparecendo recentemente de maneira que o alarmava — ‘crimes de ódio’ anti-semitas aumentaram dramaticamente nos últimos anos também no estado de Nova Iorque onde ele próprio vivia, sendo tal acompanhado de demonstrações públicas de solidariedade entre Netanyahu e Trump — mais popular hoje em Israel do que qualquer outro estadista estrangeiro.

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