Quando se escrever a história económica de Portugal no século XXI, dois eventos vão ocupar a primeira década: a entrada no euro e a estagnação no crescimento da produtividade. O primeiro mudou de forma permanente a conduta da política económica, quer nas suas características quer nas suas possibilidades. O segundo mantém-se, tem raízes em parte europeias e noutra parte nacionais e tem tido consequências marcantes na incapacidade de reter jovens qualificados, na impossibilidade de financiar o nível de serviços públicos desejado e no descontentamento político e subida dos partidos radicais. Olhando para a segunda década, a crise da dívida pública e a abertura da economia ao exterior no volume de importações e exportações seriam os meus dois candidatos para os eventos mais marcantes, sendo que uma parte significativa do segundo é o enorme crescimento do turismo fora do Algarve que tem transformado o aspeto do país. E que tal na terceira década, que vai agora a meio? Quais os eventos que mudaram Portugal de cima a baixo e cujos efeitos se vão ver por muitos anos?
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O novo ouro do Brasil
O grande evento desta década pode bem vir a ser a chegada dos imigrantes. Eles são um novo ouro do Brasil, cheio de fantásticas possibilidades, mas colocando grandes desafios