Imagine que, depois de arrendar um seu apartamento, era impossível mandar o inquilino embora. Arrendaria? Provavelmente não, ou cobraria uma renda altíssima. Imagine o oposto: o inquilino sem direitos, sujeito a sair de um mês para o outro. Também não é razoável. A habitação é o nosso porto seguro e exige estabilidade. Reconhecendo que ambos os extremos são inaceitáveis, devemos procurar um ponto de equilíbrio onde os benefícios de maior (in)flexibilidade não ultrapassem os custos.
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Já não somos os campeões da rigidez laboral
A cada Governo do PSD (sozinho ou em coligação), o mercado torna-se mais flexível. E os Governos PS não revertem as medidas