No dia anterior à sua tomada de posse, Donald Trump deixou claro que o próximo mandato será tão imprevisível quanto o primeiro. Entre discursos inflamados e promessas de restaurar a "grandeza americana", Trump encontrou tempo para interferir numa das disputas mais simbólicas da rivalidade sino-americana: o futuro do TikTok.
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Tik, Tok, Tic, Tac... Tempo de Trump
O que Trump entende — e que os democratas continuam a ignorar — é que as crises não precisam de ser resolvidas. Precisam de ser apropriadas. Posicionando-se como o salvador do TikTok, Trump construiu uma ligação com a Geração Z que os seus adversários políticos ainda não compreendem. A proibição do TikTok, longe de reforçar a segurança nacional, tornou-se uma metáfora para tudo o que esta geração rejeita: paternalismo, desconexão, decisões feitas de cima para baixo. O que começou como uma questão de segurança transformou-se numa declaração de identidade