Boualem Sansal é um escritor franco argelino da tradição de Camus, desde o estilo literário até à política; ou seja, não aceita os “ismos” totalitários que prendem a liberdade de pensamento e de criação; não está nem com os islamismos da sua comunidade de origem nem com os wokismo dos alegados progressistas, o que é um evidente sarilho hoje em dia, sobretudo nos países onde se assista a essa farsa que é a aliança entre a esquerda alegadamente progressista e os fascistas dos fascistas, os radicais islamitas.
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Podemos falar de Boualem Sansal – o nosso Camus?
Aqui está um escritor “racializado” – como se diz – a ser preso injustamente, mas, como o opressor é muçulmano e não branco, todo o aparelho intelectual e mediático ancorado na esquerda woke está calado perante a prisão de Boualem Sansal. É o mesmo aparelho que encolhe os ombros às agressões sofridas por Salman Rushdie.