É certamente um caso raríssimo que o comunicado de um organismo de investigação criminal tenha o poder de levar um primeiro-ministro a demitir-se, ainda por cima com maioria absoluta no Parlamento. Em Portugal nunca tinha acontecido. Aconteceu esta semana com António Costa. E o que diz o comunicado? Em síntese, que no âmbito de uma investigação a pessoas próximas do primeiro-ministro o seu nome foi referido, pelo que essa informação foi enviada pelo Ministério Público para o Supremo Tribunal de Justiça, onde decorre um inquérito. Eminentes juristas consideram que o procedimento do Ministério Público foi o adequado. Será mesmo verdade que o comunicado tem assim tanto poder?
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