O conflito entre Israel e os seus inimigos jihadistas expõe ao ridículo a agenda do alegado progressismo ocidental. Sim, alegado. Lamento, mas estes ativistas alegadamente feministas e alegadamente LGBT não são de esquerda, não têm uma visão universal do ser humano, da mulher, do homossexual.
As mulheres e os homossexuais dos bairros muçulmanos da Europa ou dos países muçulmanos não existem para esta esquerda. São baixas colaterais de uma agenda mais interessada no ódio ao Ocidente do que no amor por uma verdadeira ideia humanista e universal do ser humano, que, entre outras coisas, implica uma crítica à misoginia e à homofobia seja onde for. Sucede que estes ativistas só veem machismo e homofobia em homens brancos; nos homens muçulmanos ou negros, esses defeitos deixam de existir e invocá-los passa a ser “islamofobia” ou “racismo”.