Embora Portugal seja pioneiro no combate às alterações climáticas, a discussão a travar é transnacional. O lamentável episódio das jovens ativistas gerou demasiado ruído sobre a falta de virtualidades do ativismo climático, mas nenhum debate sobre as dificuldades que enfrenta a transição climática na UE.
Existe consenso científico e democrático quanto às causas das alterações climáticas e aos meios de as mitigar. Apesar deste consenso, não está a ser possível atingir as metas acordadas. Além disso, algumas democracias liberais têm dado sinais inquietantes de reversão quanto aos compromissos adotados, tornando ainda mais pertinente a persistência do ativismo climático não violento.