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Opinião

Falta um Museu da Emigração para a Mirna visitar

Com uma diáspora de mais de 5 milhões de pessoas, Portugal precisa de celebrar a emigração como um pilar identitário. Ou como a Mirna vai gostar de ler o artigo até ao fim

Para descobrir o nome da vila onde nasceu o seu bisavô, a brasileira Mirna Queiroz visitou recentemente o Arquivo Distrital de Bragança e passou, mais tarde, dezenas de horas a folhear centenas de documentos digitalizados até as vistas se avermelharem. Onde nasceu João dos Santos no ocaso do século XIX? Em Vila Flor, Candoso, Rio de Onor? Será que a sua vida era gémea à daqueles transmontanos a preto-e-branco retratados pelo fotógrafo francês George Dussalt em exposição num centro cultural de Bragança? Ela procura esta informação há cerca de 30 anos.