Quanto mais alto se sobe, maior é a queda, lá diz o provérbio, há pouco confirmado pela morte de Mukarram Jah — ou, se quisermos, de Sua Alteza Exaltada o Príncipe Rustam-i-Dauran, Arustu-i-Zaman, Wal Mamaluk, Asaf Jah VIII, Muzaffar ul-Mamalik, Nizam ul-Mulk, Nizam ud-Daula, Nawab Mir Barakat ‘Ali Khan Siddiqi Bahadur, Sipah Salar, Fath Jang, Nizã de Hiderabade e Berar —, ocorrida num hospital de Istambul, e de insuficiência renal, às 10h30 do passado 15 de Janeiro.
Chegou a ter uma corte com 14.700 pessoas, das quais três mil guarda-costas, 42 concubinas, vários servos dedicados em exclusivo a limpar o pó dos lustres ou a moer nozes. Foi um dos homens mais ricos da Índia, quiçá do mundo, mas acabou na Austrália — a criar ovelhas e a fugir aos credores.