Berardo é só a ponta do iceberg. A grande questão é outra: porque é que a corte lisboeta andou com esta criatura ao colo? Porque é que em 2007 foi considerado o homem do ano por Marcelo? Porque é que bastou acenar com uma coleção de arte para ficar de imediato com 'boa imprensa'? Porque é que o governo de Sócrates o elegeu para as manobras de controlo da banca? E, acima de tudo, porque é que os gestores da banca, a começar na CGD, se deixaram enrolar por este homem?
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Berardo e a banca: o maná do Chega
Berardo e afins são como o cofre mágico da mãe de José Sócrates, um cofre mágico que multiplica o eleitorado do Chega junto de uma população empobrecida e desmoralizada com estes esquemas das elites