A ideia da raspadinha do património é genial. A tia Milocas de Cascais, em 1930 (caricaturo), não teria ideia melhor. “Ó ‘corror’! O muro tão antigo da quinta do tio Becas está a cair… E quem tem dinheiro para o consertar, ou lá que é?”. A tia Bitata responde: “faz-se uma quête!”.
E assim se punham as boas almas a vender rifas na saída da missa, nos clubes de cavalheiros, nos cabeleireiros da moda, angariando dinheiro para o muro instável. A coleta atinge o valor desejado, e o vencedor da rifa premiada tem um conjunto de tacos do golfe do melhor que há. E, atenção, um ferro 5 pode custar mil euros e um driver de qualidade, ainda mais caro… por isso o saco completo é um belo prémio.