Não conheço Marisa Filipe e Eduardo Proença, historiadora e músico, respetivamente, e ambos ativistas, tal como identificados num texto de opinião publicado no jornal “Público” na passada semana. Desconfio de quem se autointitula como ativista, seja do que for; normalmente são pessoas que adoram fechar-se em guetos de correntes de pensamento, perdendo a noção da realidade. O texto que escreveram é prova disso. Nele defendem que se existe um salário mínimo deve também existir um salário máximo, uma medida “justa e equitativa, que permitirá diminuir as desigualdades e construir uma sociedade mais justa, mais igualitária, mais democrática”.
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Os salários, outra vez?
O direito de ser remunerado de acordo com o mérito é substituído por um dever insano de sermos todos pobres. A inveja de quem não suporta ver o sucesso dos outros condena-nos à mediocridade