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Opinião

Puxadores de portas e botões de elevadores desinfetados hora a hora. A experiência de uma portuguesa residente em Macau

Houve e há um espírito de coletivismo na cultura asiática que chega a ser tocante – cada um é responsável por todos e proteger-se a si é proteger a comunidade

No início de janeiro começaram a circular as notícias sobre aquilo que inicialmente se designou como vírus de Wuhan e logo se antecipou que, com a proximidade do ano novo chinês e a imensa movimentação de pessoas associada, o pior estava para vir. Foi de imediato criado o Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus e, ao contrário do que acontece habitualmente, já então muitos dos residentes de Macau resolveram não viajar e permanecer no território. Não foi o meu caso, por ter uma viagem há muito planeada; viajei para a Birmânia munida de máscaras e gel desinfetante, assim como todos os asiáticos que fui encontrando pelo caminho. Os vários ocidentais, sobretudo franceses e alemães, com quem me ia cruzando em aeroportos nunca usavam máscara.

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