O CDS está numa crise existencial, isto é, pode desaparecer. E, confesso, a extinção é preferível a certas mutações. Se não assumir o papel de partido síntese das direitas com base na inspiração católica, se caminhar no sentido da zanga reacionária contra o mundo, fazendo do catolicismo uma arma contra esse mundo, o CDS não faz falta. O cemitério da História está cheio de reacionários incapazes de compreender a diferença entre “ser conservador” e “ter aquela insuportável mania de superioridade moral do fariseu”.
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Um Chega para betos?
Parece que fações internas querem transformar o CDS numa espécie de Chega para betos; dizem o mesmo que Ventura mas precisam de uma plataforma que os separe dos suburbanos que votam Chega. Há que manter a etiqueta, não é?