Nunca serei um fanático de 1976. Pelas mesmas razões — já vão ver — não posso ser um fanático de 2018.
Havia um calor feio, suado, dentro do aeroporto de Luanda. Abri a mala, cheia de livros, nada senão livros acusadores, e o inspector, vizinho do bairro ou ex-camarada do velho Éme, fechou a cara, como quem muda de passeio para não passar à minha porta: — “Komé, vais bazar?”
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