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E na manchete pode ler-se que há militares no ativo envolvidos no treino de grupos neonazis. O Expresso sabe que Há suspeitas de que o Grupo 1143 usou armas reais em jogos de guerra. Tráfico de armas serve para negócios ilícitos de elementos neonazis. Estado-Maior diz “estar atento a eventuais situações”. Um importante elemento do Grupo 1143 e da já extinta Nova Ordem Social — ambos movimentos de cariz neonazi liderados por Mário Machado — revelou em várias conversas com membros de uma outra organização de extrema-direita que o seu grupo recebeu formação com armas reais de ex-militares, mas também de militares no ativo. Estes jogos bélicos realizados no início de 2023 destinavam-se a preparar os extremistas para um cenário de guerra civil que esperavam que sucedesse: o foco nestes treinos era sobretudo as movimentações táticas no terreno e o combate com armas de fogo longas e curtas.
Ministério da Saúde ignorou os alertas do Tribunal de Contas, do INEM e da Força Aérea para abrir concurso dos helicópteros em tempo útil. O novo concurso para ambulâncias aéreas tinha de ser aberto até 30 de setembro de 2024 mas o Governo só avançou no final de novembro. Quando tudo estava concluído, a empresa que venceu o concurso não tinha nem helicópteros nem pilotos disponíveis. O INEM avisou o gabinete ministerial de que a data limite era 30 de setembro de 2024, mas a resposta foi que a opção de ambulâncias aéreas privadas era um “cenário” que tinha de ser “ponderado com prudência e cautela”.
Autárquicas 2025: Manuel Pizarro, candidato socialista ao Porto é mais bem avaliado do que Pedro Duarte, ex-ministro do PSD. Este é o resultado da primeira sondagem Expresso/SIC relativa às eleições que se vão disputar em outubro. A candidatura do independente Filipe Araújo e o crescimento do Chega dividem votos à direita. PCP e Bloco com dificuldade em eleger. Além de ir à frente na intenção de voto, ainda que por uma curta distância, ainda dentro da margem de erro, Manuel Pizarro também lidera em todos as características que os inquiridos foram convidados a avaliar. Contudo, um terço não respondeu, o que parece indiciar pouco conhecimento dos candidatos, apesar de o socialista já ter sido vereador na cidade, além de deputado eleito pelo distrito.
Carlos Moedas desfaz tabu e anuncia recandidatura: “Ainda tenho muito para dar a Lisboa”. Depois de um longo período em que disse ter estado a refletir sobre uma recandidatura a Lisboa, Carlos Moedas já decidiu: vai ser de novo candidato à câmara da capital. Ainda sem ter fechado os lugares nas listas com CDS e Iniciativa Liberal, a decisão está tomada e a apresentação da recandidatura acontecerá até ao final do mês de julho.
Miguel Pinto Luz, ministro das Infraestruturas e da Habitação critica, em entrevista ao Expresso, os atrasos que as várias obras ferroviárias em todo o país têm sofrido: “O Ferrovia 2020, de facto, é uma vergonha e por isso é que vai ser feita uma auditoria para perceber o que não correu bem.”Miguel Pinto Luz diz também que “a greve na CP durante a campanha eleitoral foi uma vergonha, o Governo disse que queria cumprir a palavra e vai cumprir a palavra e mesmo assim os sindicatos quiseram fazer greve. Aquela greve não foi justa”.
Pinto Luz também esteve, ontem, na apresentação da semiprivatização da TAP, empresa que tutela. Mas que TAP é esta que o Governo irá privatizar? Com mais concorrência e o Brasil como trunfo, conheça os principais números da companhia aérea portuguesa nesta edição do Caderno de Economia do Expresso. Desde 2015, o Estado já apoiou a TAP com €3,3 mil milhões, quase o dobro do que deverá valer hoje a companhia aérea. O Brasil, onde a TAP tem uma quota de mercado de 31%, ainda é um dos grandes trunfos da companhia aérea portuguesa. Os tempos, porém, já foram mais fáceis: a concorrência está a aumentar e a margem operacional a cair, o que faz subir a pressão sobre a transportadora numa altura em que a privatização avança a passos largos. Nada que afaste os principais candidatos à privatização da TAP. Lufthansa, IAG (grupo que junta a British Airways e a Iberia) e Air France/KLM já vieram garantir ao Expresso que mantêm o interesse, apesar de o Governo ter esclarecido que não irá abdicar, para já, do controlo da companhia.
“Já gerámos muitos trabalhadores milionários”, diz Paulo Rosado, o CEO da OutSystems, que se encontra de saída do cargo, 24 anos depois de ter fundado a empresa. Em entrevista ao Expresso sobre uma das mais inovadoras e mais bem sucedidas empresas portuguesas, deixa vários conselhos aos jovens e confessa que gostaria de ver os políticos a criar uma empresa.
O Banco Português de Fomento vai mobilizar mais €6,5 mil milhõescomo garantia para crédito às empresas. A instituição quer ser cada vez mais “proativo no apoio às empresas portuguesas”, afirma ao Expresso o presidente executivo do banco, Gonçalo Regalado. Assumiu a liderança em janeiro e ambiciona facilitar o acesso das empresas aos instrumentos financeiros que o BPF tem para fazer crescer o tecido empresarial e a economia.
Quando Donald Trump ganhou as eleições presidenciais norte-americanas, no final do ano passado, as exportações portuguesas de mobiliário para os Estados Unidos da América estavam a crescer 15%.“Era o nosso mercado com maior potencial, mas agora está a cair quase 15%, a refletir a instabilidade e o adiamento de decisões de compra decorrentes da política protecionista da Casa Branca”, afirma Gualter Morgado, diretor executivo da APIMA — Associação Portuguesa das Indústrias de Mobiliário e Afins. Como está o Presidente dos EUA a mexer com as exportações portuguesas?
Para celebrar 50 anos desde que nasceram, em Sagres, os Trovante anunciaram grandes concertos em Lisboa e no Porto. A entrevista exclusiva que concederam ao Expresso percorre uma das carreiras mais bem sucedidas da música portuguesa, desde os tempos em que atuavam sem receber cachet até aos dias de festa marcados para novembro do próximo ano. "Os artistas são instrumentos de abanão da sociedade”, dizem Luís Represas, João Gil e Manuel Faria.
“Venham Mais Cinco”, a exposição de fotografia patente no Parque Empresarial da Mutela, em Almada, é provavelmente a mais importante em Portugal dos últimos 50 anos.Aí se podem ver os trabalhos de fotógrafos estrangeiros que se deslocaram a Portugal para ver e capturar a revolução que sucedeu aos 25 de Abril. Organizadas em quatro secções (A Festa da Liberdade, Novas Formas de Poder, Independências e Um País Dividido) temos 175 fotografias em tamanhos quase naturais (165 x 110 cm e 110 x 73 cm), mais um diaporama final de 25 imagens, de 30 fotógrafos (incluindo três mulheres) de oito nacionalidades — a maior parte franceses —, magnificamente impressas por André Cepeda (Blues Photography, Porto). O Expresso apresenta nesta edição um portefólio com mais de uma dúzia dessas imagens que estarão em Almada até 24 de agosto. É obrigatório ver para depois pensar.
Nos bastidores da guerra entre a Vinted e grandes marcas de roupa. Comprar roupa nova está a sair de moda rapidamente. Retalhistas como a Primark e outros gigantes estão a apostar nas roupas
em segunda mão para sobreviverem.As lojas de roupa estão com um grande problema. É um problema que está a ser discutido há mais de uma década e que parece cada vez mais intransponível. Os consumidores não se sentem bem a fazer compras. Na verdade, muitos sentem-se verdadeiramente mal ao comprar algo novo.
O fascismo de Trump? Uma analogia fácil de fazer. Maria João Tomás, professora do ISCTE, traça o paralelismo entre a América de Trump e a Alemanha de Hitler. A distância é grande, mas as semelhanças são muitas. Se é certo que as comparações parecem evidentes, a ditadura de Hitler está ainda muito longe. Os EUA ainda são uma democracia, um Estado de direito, com liberdades e garantias. Esperemos que por muito tempo.
Conheça Susana Seca, a juíza que enfrenta José Sócrates, o arguido que não queria ser julgado.A calma, está a ser testada ao limite por Sócrates, o “impaciente” que está a responder por 22 crimes num julgamento que procurou evitar.Logo no primeiro dia do julgamento, José Sócrates levantou-se do banco dos réus sem autorização e pediu a palavra depois de ter sido avisado pela oficial de justiça que não o podia fazer. Susana Seca negou os pedidos, advertiu o arguido lembrou que é ela quem “conduz” o julgamento.
Obituário: Luís Jardim (1950 - 2025), o músico português escolhido pelos melhores do mundo. Músico, produtor e jurado de concursos para cantores na televisão, era conhecido por dizer o que pensava, reconhecendo o talento onde existia.Nos anos 80 conhece o produtor Trevor Horn e toca em “The Lexicon of Love”, dos ABC, “Welcome To The Pleasure Dome”, dos Frankie Goes To Hollywood, e em “Slave to the Rhythm”, de Grace Jones. A lista de nomes com os quais colabora ao longo dos anos é um sonho: Rolling Stones, Paul McCartney, David Bowie, Madness, Prefab Sprout, David Gilmour, Duran Duran, Tears for Fears, Goldie, Elton John, Björk, Marillion, Pet Shop Boys. Vai em tournée com Tina Turner, George Michael, Rod Stewart, mas mal lhe é possível assume-se como músico de estúdio por detestar estar fora meses a fio, sem ver a família, sem saber por que terra andava.
Tudo isto e muito mais na edição desta sexta-feira do Expresso.
Tenha um bom fim de semana!