E é pela política, incontornável, que seguimos.

O Governo acaba de tomar posse. E se Montenegro fez um discurso a anunciar uma “guerra à burocracia”, já o Presidente da República avisou que o mandato dos eleitores não é um “cheque em branco” e que a meta é agora “bem mais ambiciosa”. Tome nota dos principais destaques.

O novo elenco obriga a novos desafios. A marca que o primeiro-ministro quer imprimir ao mandato mudou e perante as criticas sobre a falta de ímpeto reformista respondeu colocando a Reforma do Estado no centro das mudanças. Agora, é para fazer.

Esta sexta-feira, é a vez dos secretários de Estado serem formalizados. A lista foi conhecida na noite passada. E há mudanças que vale a pena sublinhar: Cristina Vaz Tomé e José Cesário ficam de fora, Salvador Malheiro passa a integrar a equipa.

Eleições autárquicas. PSD e IL têm acordo para Lisboa e Porto. Moedas e Pedro Duarte já garantiram a coligação que será apresentada até ao início de julho. O CDS perde a vice-presidência na capital.

Ainda as autárquicas no Porto. Confira a entrevista a Filipe Araújo, vice de Rui Moreira e registamos ainda promessas de campanha de Pizarro e António Araújo.

Eleições presidenciais. Mendes acelera e PSD ataca almirante. Com o candidato e ex-comentador na estrada, o partido procura gerir as divisões sociais internas entre os apoios a Mendes e a Gouveia e Melo. As criticas ao almirante, por agora, ficam por conta de Hugo Soares.

No PS, continua em vigor o método da liderança anterior e na IL, a candidata já anunciada deu um passo atrás, depois de entrar na corrida à sucessão de Rui Rocha.

Os desafios do Chega. Com o governo sombra prometido ainda por revelar, não faltam testes para o partido de Ventura nos tempos mais próximos e dúvidas por esclarecer.

Vídeos revelam provas “plantadas” no caso de Odair. O Expresso teve acesso a vídeos de moradores da Cova da Moura, já analisados pela PJ e pela polícia científica, que mostram um dos agentes envolvidos no processo a colocar um objeto semelhante a uma faca junto ao corpo de Odair Moniz.

Já há 27 bairros de barracas na Grande Lisboa. O dobro dos bairros que uma reportagem do Expresso deu a conhecer há 6 anos. Fomos ao terreno e traçamos o mapa dos locais que abrigam 3 mil famílias que procuram travar a demolição.

Praias públicas… acessos quase privados. Um retrato de Troia a Melides: 80% do areal tem passagem condicionada, com o preço elevado da travessia para Setúbal a fazer cair a número de passageiros mais de 57% em duas décadas.

Falta de vagas em creches e jardins de infância provoca desespero dos pais. Lugares gratuitos só chegam para metade das crianças.

Caças dos EUA dividem Governo e militares. A corrida pela substituição dos F-16 já começou, com militares e governantes a defender ideias diferentes, sob o olhar das empresas fabricantes. Prometo voltar ao tema da indústria da Defesa mais à frente, no Caderno de Economia.

Lá por fora, 13 milhões de utentes norte-americanos arriscam ficar sem cuidados básicos de saúde. Será uma consequência da aprovação dos novos cortes da administração Trump. A votação está prometida para as próximas semanas. Os últimos dias ficam ainda marcados pela rutura Trump/Musk que continua a escalar, como aconteceu nas últimas horas.

Ucrânia: Fazemos o balanço das negociações em Istambul. Já no terreno, a madrugada voltou a ser agitada em Kiev.

Gaza: Romper o cerco a Israel é o objetivo da Global March to Gaza que reúne pessoas de 30 países que vão tentar chegar a Gaza por várias vias e exigir a entrada de ajuda humanitária. Há 3 dezenas de portugueses inscritos.

No Caderno de Economia falamos do preço da luz.

Tarifas de eletricidade regulada pesam mais no bolso dos clientes do que as tarifas do mercado livre. A diferença é de 15%, contas feitas numa altura em que já se anunciam novos aumentos.

Investidores investem menos nas startups portuguesas. Nos últimos dois anos, a retração foi evidente.

“Produtos sem fumo serão dois terços da nossa receita em 2030” – declarações do presidente executivo da Phillip Morris em entrevista ao Expresso. E ainda, outras ideias na primeira pessoa na edição desta semana: “Demonizar o diesel não faz sentido” – Pedro Lazarino, diretor da Stellantis em Portugal.

Verão rima com peixe fresco na mesa, que é como quem diz, dá força ao mercado do peixe fresco. Uma reportagem sobre o início da época alta do consumo, com a pressão a aumentar sobre as cadeias de distribuição.

Voltemos então ao tema da Defesa. Gigantes da indústria posicionam-se em Portugal. As empresas internacionais olham para o nosso país como uma oportunidade para a industria e ainda o trabalho sobre a Thales que quer inovar na aviação.

O CEO é o limite (Trabalho, Carreiras e Liderança): A geração de jovens que não quer liderar e ainda o papel da inteligência artificial a dar uma ajuda na gestão de carreiras.

Mudamos de rumo. Para algo completamente diferente.

O que é que os Calema têm? A banda de São Tomé, com concerto marcado para o Estádio da Luz, tomou Portugal de assalto (pedi aqui emprestadas as palavras ao Mário Rui Vieira que assina o texto) e é a primeira da lusofonia a arriscar este tipo de palco. Revisitamos uma história de sucesso.

Hungria: o descalabro de Viktor Órban. Um texto de Anne Applebaum sobre a influência de Órban junto dos conservadores americanos do MAGA e o efeito de contágio que se pode seguir.

Revisionista do Holocausto e apoiado por Trump. Quem é Karol Nawrocki, o novo Presidente da Polónia?

“Se Eu Quisesse, Enlouquecia”. Antecipamos, no olhar de António Cabrita, a biografia de Herberto Helder escrita por João Pedro George.

Um retrato diferente de Florença. Longe das multidões, a história escondida da basílica mais antiga e ignorada da cidade.