Newsletter Expresso Curto

Mais alunos com aulas; O 25 de novembro; INEM; Atropelamentos e Touradas

Bom dia,
seja bem-vindo ao Expresso Curto, a sua newsletter diária matinal do Expresso, hoje especialmente dedicada à edição semanal do jornal, já nas bancas para si.

Venha daí comigo,

Esta quinta-feira, quando editores e diretores do jornal se reuniram na nossa sala grande de reuniões para definir o que seria a primeira página do jornal, a discussão prolongou-se um pouco mais do que o normal.

Em boa medida, tal deveu-se ao elevado número de notícias com potencial claro de manchete.

Eram mesmo muitas: Da história dando conta de como os seguros da casa podem aumentar 50 euros por ano à conta da cobertura de risco sísmico; à notícia dando conta de como o número de alunos sem aulas caiu 90% face a 2023; ou de como os cortes nos salários dos políticos acabam em 2025; ou ainda como a máfia brasileira do PCC tem mais de cem operacionais a funcionar em Portugal; sem esquecer Gouveia e Melo e como a Marinha vai pedir dois novos submarinos ao Governo; ou de como dez mil pessoas foram atropeladas nas estradas portuguesas em dois anos; ou finalmente de como um unicórnio português está disposto a fornecer gratuitamente ao INEM um sistema de atendimento de urgências por Inteligência Artificial…

uffaaaaa…… percebe melhor agora a razão de ter demorado tanto a reunião? Foi mesmo assim. Discutimos, discutimos, discutimos e este é o nosso resultado.


Vamos começar pelos destaques do Primeiro Caderno:

Número de alunos sem aulas a pelo menos uma disciplina desde o início do ano letivo caiu 90% face a 2023


Empresa oferece ao Governo solução de Inteligência Artificial para retirar técnicos do atendimento de emergência


PS ao lado do PSD: políticos sem cortes já em 2025


Máfia brasileira com mais de 100 operacionais em Portugal


Em dois anos foram atropeladas 10 mil pessoas em Portugal


O PCP e o segredo do golpe: o 25 de novembro também foi uma vitória dos comunistas


Gouveia e Melo pode ficar uns meses como chefe da Armada e propõe dois submarinos ao Governo

E na REVISTA,

Os inimigos de Alex: quem é o juiz brasileiro que ousou enfrentar Elon Musk?
Ministro da Alta Corte, Alexandre de Moraes mandou prender centenas de opositores da democracia e tornou Jair Bolsonaro inelegível até 2030, mas o nome do magistrado só ganhou mundo quando dobrou os joelhos do homem mais rico do planeta. Contudo, com a reeleição de Donald Trump, pode ter chegado a hora de desarmar. Há uma semana, um bolsonarista fez-se explodir à porta do Supremo Tribunal porque o queria matar


A vitória da esquerda contra a esquerda que a direita celebra: o que foi o 25 de Novembro
Todo o processo que culminou no 25 de Novembro foi construído por Mário Soares, o PS e a ala militar moderada do Grupo dos Nove. Sá Carneiro e Freitas do Amaral tiveram papéis secundários. Não estavam no país e recusaram a luta armada


Porque é que tantos atletas de topo teimam em fintar o apito final
Muitos atletas de alta competição parecem prolongar as suas carreiras para lá do razoável. Há dinheiro em jogo, sim, e a autoconfiança pode turvar a imagem que vemos de nós próprios no espelho. Mas a explicação mais forte para esta reticência na hora de dizer adeus é mesmo a perda de identidade, garantem os especialistas


Grande entrevista ao escritor Helder Macedo: “Nunca pertenci a partidos. Situava-me à esquerda, porque é aquilo que cria a mudança”
Nasceu na África do Sul há quase 89 anos, no dia em que Pessoa morreu em Lisboa. É um dos escritores portugueses mais originais. Cresceu na África colonial portuguesa, frequentou o Café Gelo, tornou-se um grande especialista na obra de Camões. E vive desde 1960 em Londres, onde foi responsável pela Cátedra Camões no King’s College


“Ele adorava fado tradicional. A nossa relação não era política, era fado”: entrevista a Camané, sobre disco em que canta José Mário Branco
Em março, Camané cantou no CCB fados que José Mário Branco compôs para ele, mas também repertório do próprio. Agora, a homenagem fixa-se em disco. O encontro entre os dois artistas dá-se em meados dos anos 80 e, a meio da década de 90, logo ao primeiro álbum do fadista, José Mário Branco torna-se seu produtor e diretor musical, funções que manteria até morrer, em 2019. “Foi fantástico ele ter-me dito que sim quando lhe pedi para produzir um disco meu”, recorda Camané na altura em que se prepara para lançar “Camané ao Vivo no CCB — Homenagem a José Mário Branco”, a conhecer dia 29