Boa tarde,
Obrigado por continuar desse lado.
A notícia que começo por lhe trazer tem várias camadas de sordidez. Um chefe da PSP foi acusado pelo Ministério Público de agredir e ameaçar a mulher. O homem em causa trabalhava no núcleo de violência doméstica da polícia. É suspeito de ameaçar de morte a mulher e os sogros. Gabava-se de ser amigo de procuradores para desencorajar a família de fazer queixas na Justiça. As ameaças terão sido feitas durante mais de dez anos, antes e após o nascimento do filho do casal. O MP acusou-o de um crime de violência doméstica, nove de ameaça, três de introdução em lugar vedado ao público e um de ofensa à integridade física. O suspeito está em prisão domiciliária sob vigilância eletrónica, conta-nos o Hugo Franco.
Mudando a agulha para a Saúde, sugiro-lhe uma leitura atenta do artigo Rede de Urgências obstétricas definida no final do mês: “É impossível não fechar alguns serviços”, diz coordenador. E quem o diz é Alberto Caldas Afonso, presidente da Comissão Nacional da Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente e coordenador do grupo de peritos encarregado pelo Governo de traçar uma nova rede de cuidados obstétricos agudos. O responsável garante à Vera Lúcia Arreigoso que o planeamento será entregue à ministra da Saúde até ao final do mês, antes das eleições autárquicas, mas antecipa já que “é impossível não fechar alguns serviços, mesmo que temporariamente”. E adverte os autarcas em campanha que “a concentração de serviços é inevitável”.
A fechar, ficam outras duas notícias que prometem marcar a atualidade nacional e internacional e que, para muitos, não passavam de dois ‘segredos’ mal guardados. André Ventura avança mesmo como candidato às eleições presidenciais, escreve o Hélio Carvalho. E uma investigação pedida pela ONU concluiu pela primeira vez que Israel cometeu genocídio em Gaza.
Acompanhe a atualidade no Expresso.
Até já,
H.