Boa tarde,
Israel assumiu esta terça-feira a autoria de um ataque contra dirigentes do Hamas em Doha, no Catar, onde decorria uma reunião sobre a proposta de cessar-fogo apresentada por Donald Trump. Não há registo de vítimas, mas o governo catariano denunciou uma “violação flagrante do direito internacional”. António Guterres já condenou o ataque e apelou a que as partes não “destruam” as negociações em curso. Poucas horas antes, o ministro dos Negócios Estrangeiros Gideon Saar anunciara que Israel aceita a proposta de Trump para Gaza, que prevê a libertação dos reféns e o depor das armas pelo Hamas.
Em Lisboa, a polémica em torno do acidente do Elevador da Glória entrou em definitivo no campo político, também porque as conclusões finais só chegarão depois das eleições autárquicas. António Costa e outros antigos ministros de António Guterres acusaram Carlos Moedas de ter dito “falsidades” sobre Jorge Coelho, argumentando que “não podendo Jorge Coelho defender-se, é nosso dever defender a sua memória”. O Expresso analisou ainda, ponto por ponto, a entrevista do autarca e verificou várias declarações: do aumento de manutenção que afinal não existiu, às comparações com o caso Russiagate. São oito fact checks que desmontam erros, omissões e meias-verdades do presidente da Câmara de Lisboa.
Na Educação, cresce a pressão sobre Fernando Alexandre. Virgílio Meira Soares, que durante 18 anos presidiu à Comissão Nacional de Acesso ao Ensino Superior, considera “lamentável” a forma como o ministro geriu a polémica em torno das vagas especiais na Faculdade de Medicina do Porto e defende que só tem duas opções: ou pede desculpa ao Reitor da Universidade do Porto ou se demite.
Em Espanha, o Governo prepara medidas para endurecer as regras sobre o consumo de tabaco: quer esplanadas sem fumo e pretende igualar os cigarros eletrónicos e o tabaco aquecido às mesmas restrições aplicadas ao tabaco tradicional.
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