Cara leitora, caro leitor
Nesta segunda-feira, 9 de setembro de 2024, temos histórias de cadeias, de legalizações, de contabilidade desportiva e europeia.
1. As contas do Benfica
Apesar de tudo – isto é, apesar das vendas homéricas dos passes de jogadores –, a Benfica SAD apresentou um prejuízo superior a 30 milhões de euros no comunicado que enviou à CMVM. Para a administração Rui Manuel César Costa isto não é novo, pois é a sua segunda época com valores negativos. O clube justifica a quebra deste ano com o Campeonato da Europa e a sua influência no mercado de transferências.
2. Os grandes escapistas
Os cinco homens que fugiram da cadeia de Vale de Judeus – um escapismo trágico-cómico que expôs as fragilidades da instituição e do sistema prisional – andam a monte. Multiplicam-se as intervenções de comentadores e os diretos nas televisões, pede-se que a ministra da Justiça venha dar algumas explicações ao povo e escrevem-se notícias como esta: em 2017, um relatório produzido pelo Governo socialista de então alertava enfaticamente para o “estado de degradação das prisões” portuguesas; Vale de Judeus estava naturalmente incluído nesse lote.
3. O jardineiro do Punjab
Esta segunda-feira abriu o primeiro Centro de Atendimento da Estrutura de Missão da Aima, em Lisboa, que pretende resolver as centenas de milhares de processos de legalização de imigrantes que se encontram num limbo burocrático. A jornalista Raquel Moleiro esteve lá e trouxe histórias de esperança e desesperança também nesta reportagem cuidada e útil. Como a do jardineiro Anmol Singh.
4. Os €800 mil milhões
O antigo presidente do Banco Central Europeu Mario Draghi produziu um relatório que entregou à Comissão Europeia e que diz sucintamente o seguinte: Europa enfrenta um “desafio existencial” e para o superar os países têm de investir até €800 mil milhões por ano para não caírem do comboio conduzido pelos EUA e China. No mesmo documento, Draghi especifica onde terá o Velho Continente de investir os seus esforços.
5. A celebração dos Jogos Paralímpicos
Os Jogos Paralímpicos terminaram este fim de semana e para a história ficam a organização, o impacto e as histórias de superação e de inclusão deste evento desportivo. A cobertura mediática feita a partir de Paris bateu recordes e este é certamente um momento revolucionário na forma como estes Jogos são encarados. A Tribuna Expresso acompanhou-os de início ao fim, com dois jornalistas, o Tomás Delfim e o José Cedovim Pinto, e com bom-senso e delicadeza.
Por hoje é tudo. Tenha um ótimo fim de dia, regressamos na terça-feira com as melhores histórias escritas pela redação do Expresso.