Olá, boa tarde.
O português Carlos Tavares, presidente-executivo da Peugeot/Citroën, vai liderar o novo gigante do mundo automóvel que resulta da fusão do grupo francês com o ítalo-americano Fiat/Chrysler, esta manhã anunciada com grande pompa. No último Diário deste mês, recuperamos dois trabalhos já anteriormente publicados com este gestor de méritos reconhecidos na indústria automóvel mundial, especialista em recuperar empresas em crise e um entusiasta das corridas de automóveis, além de colecionador de veículos clássicos.
“Carlos, o Grande”, foi o título escolhido pelo meu camarada Nelson Marques no perfil que traçou de Tavares em abril de 2017, na Revista do Expresso, texto esse onde curiosamente parecia antecipar-se o grande negócio agora concretizado: “Ele é o mais promissor futuro CEO da indústria automóvel”, defendia em 2012 o antigo presidente-executivo da Chrysler Tom LaSorda, que negociara com Tavares, à época ainda n.º 2 da Renault, alguns acordos de colaboração. E reforçou: “O homem é capaz de dirigir qualquer companhia nesta indústria”.
Vários outros temas compõem o último Expresso Diário de Outubro. Começo pela política e pelo último dia da apresentação do programa do Governo na Assembleia. O David Dinis esteve atento a todos os discursos e trocas de galhardetes e traz-lhe o debate nas entrelinhas – os recados e o que querem dizer.
Na próxima segunda-feira arranca mais um Web Summit. Quanto vale este evento, já em 4ª edição consecutiva em Portugal? Amada por uns e odiada por outros, o megaencontro traz todos os anos à capital portuguesa políticos, ativistas, geeks, investidores, empreendedores e jornalistas para ouvirem conferências sobre os temas que estão a marcar o desenvolvimento tecnológico, fazerem networking e participarem em concursos ou workshops. Mas será só isto? A Maria João Bourbom responde.
No mapa-mundo da economia mundial há 12 pontos vermelhos assinalados, em países marcados por um pecado, as dívidas, e uma maldição, os fenómenos climáticos extremos. Que países são esses, porque estão ameaçados e as suas economias são consideradas de muito alto risco? E em que grupo está Portugal? João Diogo Correia e Jorge Nascimento Rodrigues assinam mais este 2:59, jornalismo de dados em dois minutos e 59 segundos. Para explicar o Mundo.
Em mais uma crónica dos “Paraísos Perdidos”, Bruno Vieira Amaral recua à sua infância para falar das “Palavras Espantosas”: “Naquele tempo, as palavras nasciam do chão e das vozes dos outros. Espalhavam-se pela alcatifa da sala, como brinquedos, ou flutuavam, incompreensíveis, mágicas, por cima de mim”. E o escritor conta o seu fascínio por “lógico”: “Dona Eugénia rematava certas afirmações da minha mãe com um ‘lógico’ que, na minha cabeça, tinha o som límpido de uma moeda a cair no chão”. Literatura obrigatória – digo eu.
Na Opinião, o Daniel Oliveira analisa os resultados de uma sondagem pré-eleitoral no país vizinho – “Procura-se senhora fiel para relação aberta” e o Henrique Raposo escreve sobre os portugueses da África do Sul – “A violência que não interessa à esquerda (e aos media)”.
Em Hong Kong há um barco no meio dos prédios, conta o arquiteto José Macedo, que há cinco anos começou a usar um drone para fotografar edifícios como se fossem desenhos num papel. Leia a história de cinco fotografias aéreas, contadas pelo próprio
Esta noite comemora-se o Halloween ou Noite das Bruxas, oportunidade para os graúdos que no passado não perderam o hábito do ritual do pão por Deus agora poderem divertir-se, por exemplo, com as ementas especiais e… aterradoras dos restaurantes. A lista de sugestões é trazida, como sempre às quintas-feiras, pelo pessoal do Boa Cama Boa Mesa.
Boas leituras. E tenha um grande fim de semana XL.