Bom dia,
Esta é a sua newsletter Expresso Longevidade. Um pouco por todo o país, o mês de outubro é dedicado às gerações mais velhas: a nível global, assinalou-se logo a 1 o Dia Internacional do Idoso.
Com este mote, damos-lhe a conhecer o projeto que a Associação de Solidariedade Social São Pedro está a criar em Sanfins, no concelho de Valpaços, distrito de Vila Real. Uma “aldeia” para pessoas com Alzheimer e Parkinson está a ser construída para responder às necessidades de quem vive com estas doenças, em que a idade é um dos principais fatores de risco e que afetam já, respetivamente, cerca de 200 mil e 20 mil portugueses.
Também este mês, o Governo aprovou o Estatuto da Pessoa Idosa, um documento com o objetivo de estabelecer um quadro de ação para o presente e futuro, sistematizar direitos que estão dispersos por várias áreas e que pretende ainda promover o envelhecimento ativo e saudável.
Apesar dos avanços na tecnologia médica e na investigação genética, a humanidade está a atingir o limite da esperança de vida, de acordo com um novo estudo publicado na revista científica Nature Aging. A este propósito, vale a pena ler o ensaio do economista e professor Pedro Pita Barros sobre quanto vai custar a Saúde quando vivermos todos mais de 100 anos.
Mas há mais novidades na área da investigação. Um novo estudo com ratos realizado pelo Laboratório Jackson indica que a genética pode desempenhar um papel mais importante na longevidade do que a restrição alimentar. Por cá, duas equipas de investigadores portugueses descobriram que as “células velhas” da pele podem acelerar o envelhecimento de outras partes do corpo.
O médico e professor da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, João Vasco Santos, conversou com o Expresso sobre um método que permite estimar o valor monetário de envelhecer com saúde. O trabalho mostra como os mais velhos, apesar de já não estarem no mercado de trabalho, desenvolvem atividades valiosas.
Já esta semana foi apresentado um novo índice que visa monitorizar e avaliar o grau de evolução da economia da longevidade – centrada nas pessoas com mais de 50 anos. Os resultados da análise, que abrange oito dimensões, colocam Portugal no 14.º lugar entre 27 países.
E, para muitos, a fase mais avançada da vida é passada num lar. Há mais de dez anos que Sandra Ventura fotografa idosos que vivem nestas estruturas residenciais. Parte do trabalho está agora numa exposição no Museu da Farmácia, em Lisboa, patente até 1 de dezembro.
Pode ler tudo aqui e no semanário que chegou nesta sexta-feira às bancas, onde lhe contamos como as gerações mais jovens não querem viver apenas para trabalhar.
Tenha um ótimo fim de semana.