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Paris já está a arder (e a Europa também)

O tema do dia é, infelizmente, o de ontem e anteontem. A caça aos suspeitos do brutal atentado contra a redação do Charlie Hebdo continuou até esta tarde, quando se ouviu um intenso tiroteio que se presume ter sido o assalto final da polícia francesa. Há bons sites para seguir tudo em direto, nomeadamente no  Figaro ou, para quem prefere ler em inglês, no  Guardian. No  Expresso Online vamos estar a acompanhar tudo minuto a minuto com o apoio do Daniel Ribeiro, o nosso correspondente em Paris. Já temos vários artigos de opinião que enquadram o que se passa na capital francesa. destaco este artigo de Henrique Monteiro e 

CITAÇÕES
" axaxacavvaba aakak aka ak aka ka" - José Manuel Silva, aaakkaka anan akak a no  Expresso 

" xxxx cbvb  nnn nnnnnnnn n n n " - Pedro Silva Pereira à saída da prisão de Évora

" acacacac avababa " - Bruno de Carvalho, uma vez mais ao ataque contra Marco Silva, na  Bola e na SIC Notícias se quiser  ver o vídeo. Vale a pena.

OUTRAS NOTÍCIAS
Em Portugal, a confusão antes da Assembleia Geral da PT não para de aumentar. Até às 15h de segunda-feira ainda pode acontecer muita coisa, mas para já, este artigo que preparámos  faz o ponto da situação, ou melhor, da confusão. Até que se perceba o que se vai passar, a CMVM tomou uma  decisão extrema e suspendeu as ações da PT até que tudo seja esclarecido. Mas, apesar de toda a agitação e dos enormes riscos políticos, ninguém acredita que a venda da PT Portugal nãos e consume.

Apesar de ainda faltar muito tempo, esta semana tem sido pródiga em notícias sobre... as eleições presidenciais. O  Observador destaca os problemas que a escolha de um candidato pode trazer ao PS, enquanto nós optámos por faser um retrato dos  sete dias alucinantes das presidencias portuguesas. Deixo apenas a entrada, como aperitivo: "enquanto Guterres não esclarece se concorre ou não, Santana revela firme vontade de avançar e até Alberto João admite ir a jogo. Demasiado cedo, diz Marcelo, ele próprio uma incógnita, a um ano das eleições que escolherão o senhor (ou senhora) que se segue em Belém". É muita coisa em tão poucos dias.

hahaja  aakak aka ak akakkkkk akakakka 


O QUE EU ANDO A LER
A ressaca do brutal atentado na redação do Charlie Hebdo foi vista quase sempre pelo mesmo ângulo: o do ataque inaceitável à liberdade de imprensa. Mas houve um artigo que deu uma enorme polémica porque ousou tocar num ponto demasiado sensível: a orientação editorial do Charlie Hebdo. Num artigo de   Tony Barber no FT o autor, que é responsável pelos assuntos europeus no jornal inglês diz que o jornal tinha uma abordagem pouco inteligente - estúpida foi a palavra exata que lançou a polémica - e que provoca excesiva e desnecessariamente os muçulmanos. A citação exata é esta:  It is merely to say that some common sense would be useful at publications such as Charlie Hebdo, and Denmark’s Jyllands-Posten, which purport to strike a blow for freedom when they provoke Muslims. Como ponderar o bom senso numa publicação que é satírica, radical e provocatória? É a essa questão que o artigo do FT não responde e que, sobretudo, é colocada num dia absurdo. A polémica foi tal que o jornal inglês teve que dizer que o artigo era de opinião e não vinculava o jornal e carregou as suas páginas com artigos fabulosos sobre a liberdade de imprensa e a importância da sátira, a começar por este de  Simon Schama, o grande historiador de arte e um dos apresentadores mais eruditos e populares da televisão britânica. 

O dia, claro, vai trazer-nos muitas surpresas. Vamos estar sempre atentos no Expresso Online e, ao fim da tarde, temos pronto o Expresso Diário, onde fazemos toda leitura do dia para os nossos leitores e assinantes. Amanhã o Pedro Santos Guerreiro vai estar aqui bem cedo para lhe tirar um Expresso Curto.

Bom dia