“Meus senhores, silêncio, vamos lá”, diz o maestro Pedro Amaral a dois violinistas ao seu lado esquerdo. Discutem em sussurros sobre qualquer coisa na partitura.
As cadeiras rangem ligeiramente, os músicos vão-se pondo mais confortáveis. Uns endireitam a coluna, outros ajeitam a queixeira dos violinos, uma mulher prende o cabelo com mais uma volta do elástico. Olhos fixos na língua universal que têm à frente, nos cadernos com as notas que têm de tocar. Um saxofonista tem um iPad tamanho A4.